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AUTO AVALIAÇÃO APÓS O CURSO

O curso proporcionou-me adquirir muitos conhecimentos na área da didática o que serviu para propiciar-me condições de ministrar aulas e até mesmo fazer qualquer outro tipo de exposição em público, o que contribuiu em muito para engrandecer os meus conhecimentos dantes adquiridos e que permite-me retransmití-los com mais segurança.

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA – Paulo Freire

Pela leitura deste pequeno livro pude vislumbrar que os atos de ensinar e aprender exigem muito mais que um simples ministrar aulas e o discente ouvir as explanações do docente.
Estes atos exigem uma interação docente/discente de respeito e de convivência amigável, mesmo porque não só o professor ensina e o aluno aprende como a contrário também é verdade, ou seja, o aluno também leva conhecimento ao professor, ou no mínimo faz com que o professor pesquise e aprenda para esgotar suas dúvidas.
Além disso, ensinar exige que o professor tenha humildade de aceitar que o aluno também pode ensinar, devendo respeitá-lo e ouvi-lo para melhor compreende-lo e pode responder suas perguntas ou até mesmo aprender com ele, fazendo uma troca de informações e aumentando o conhecimento de ambos.
Uma boa relação de ensino aprendizado deve estar aberta a debates e trocas de idéias, respeitando o posicionamento de cada um dos elementos do contexto, tanto docente quanto discente, ou seja, ensinar não é somente transmitir o conhecimento, é trocar conhecimentos.
Não bastasse isso, exige ainda que o educador tenha competência, e segurança para ensinar e se comprometa com o processo de ensinar com liberdade, mantendo a sua autoridade, não confundindo-a com autoritarismo, para manutenção da ordem e disciplina.
Por fim, ter na educação uma ideologia e estar aberto ao diálogo, querendo bem seus educandos e tratando-os com respeito e dignidade.


Mais modernidade para o ensino

ANDRÉ AUGUSTO CASTRO
Editor Online da Assessoria de Comunicação

Daiane Souza/UnB Agência

Curso busca estimular docentes a usarem novas abordagens
e tecnologias


Com a proximidade do fim do segundo semestre letivo de 2005, que acontecerá no dia 27 de março, o Decanato de Ensino de Graduação (DEG) da Universidade de Brasília (UnB) já começa a tomar providências para evitar os mais de 20 mil pedidos de matrícula recusados pela instituição por falta de vagas nas turmas. O primeiro passo para isso é popularizar tecnologias de apoio à aprendizagem, especialmente do UnB – Ambiente de Aprendizagem, que toma forma no I Seminário de Tecnologia de Apoio à Aprendizagem na Graduação da UnB. Trata-se de curso virtual com oito semanas de duração iniciado com encontro presencial realizado na manhã de segunda-feira, 6 de março, no auditório da Reitoria.
O foco inicial do treinamento são os coordenadores de graduação dos cursos oferecidos pela universidade e a expectativa do DEG é que eles atuem como irradiadores desse conhecimento, estimulando professores da instituição a usarem a ferramenta. O UnB – Ambiente de Aprendizagem é uma plataforma em software livre (veja lateral) que existe desde 2004 e já oferece 440 disciplinas de 180 professores e chegou ao número de 9747 usuários. Apesar de o resultado imediato ser a possibilidade de atender a um número maior de pedidos de matrículas, especialmente naquelas que concentram grande número de solicitações, a expectativa é que a nova tecnologia contribua para modernizar a forma de ensino praticada na UnB de forma geral.

POTENCIAL – Para o coordenador do treinamento e professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da UnB, Athail Pulino, o ambiente virtual é essencial para que o Brasil consiga atingir a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE) de ter, no mínimo, 30% dos jovens entre 18 e 24 anos matriculados no ensino superior. Pulino conta que, quando entrou na UnB, há 31 anos, a universidade era responsável por 92% das vagas universitárias no Distrito Federal. Hoje, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), esse número é de apenas 12%.
“Não vamos ampliar a quantidade de vagas construindo outra UnB ou dobrando a quantidade de docentes, mas sim aproveitando melhor a capacidade que temos com ferramentas que potencializem a qualidade de ensino e o tempo disponível para estudo”, explica. E uma das finalidades do treinamento para usar o UnB – Ambiente de Aprendizagem é justamente essa: mostrar como a tecnologia pode auxiliar nesse processo.
MAIS LEVE – Durante as oito semanas de duração do curso os coordenadores de graduação terão a oportunidade de conhecer a interação viabilizada pela plataforma e a construção coletiva da aprendizagem. Todos os participantes terão de criar um curso experimental (que pode inclusive simular disciplinas reais que serão oferecidas no primeiro semestre de 2006) e também exercerão os papéis de tutores e alunos, para vivenciarem os dois lados da experiência.

A coordenadora de graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UnB, Gabriela de Souza Tenório, acredita que o ambiente virtual é uma ferramenta poderosa que pode ser usada por todas as áreas da instituição e não apenas por aquelas ligadas à tecnologia. “Existe uma preocupação em relação ao aumento da carga de trabalho dos professores com o uso dessa plataforma, mas isso só acontecerá no começo para a estruturação dos cursos. Depois disso, o docente passa apenas a conduzir o processo de ensino de forma mais leve”, aposta. Para ela, uma das principais vantagens é a possibilidade de alcançar muito mais alunos uma vez que o conteúdo das disciplinas está disponível na internet.
EFICIÊNCIA – Na avaliação do reitor da instituição, Timothy Mulholland, o Brasil vive um momento de virada no que diz respeito ao ensino superior e precisa abandonar o modelo de universidade de elite e passar para o de massas, assim como fizeram os países mais avançados do mundo no século passado. “Nosso ensino ainda é paternalista e tem o professor como figura central. Mas essa forma de ensinar é elitista e deixa de fora muitos jovens que têm preparo para estar na universidade”, explica o reitor. Com o uso de ferramentas a distância, acredita ele, é possível incentivar a autonomia do estudante na construção do próprio conhecimento.

Ele garante que a adoção de alternativas de ensino não será imposta pela reitoria e sim construída com os docentes. Por isso, destaca Mulholland, o papel dos coordenadores de curso é tão importante. Para a coordenadora de Graduação do curso noturno de Ciências Biológicas da UnB, professora Nazaré Klautau, uma das principais dificuldades é vencer a barreira tecnológica e mostrar que o ambiente virtual não é só para especialistas em áreas tecnológicas.
Ela espera que, com a plataforma moodle, seja possível oferecer disciplinas optativas com mais eficiência, atendendo à demanda de alunos. Além disso, a modalidade a distância permite ampliar vagas porque não depende do espaço físico das salas de aula. “Falta autonomia por parte dos estudantes para construírem seu conhecimento e essa iniciativa é importante para sabermos como motivá-los e mesmo como usar a ferramenta que temos disponível”, afirma a coordenadora.


O QUE É SOFTWARE LIVRE?
É um programa de computador de código aberto, o que permite que o usuário conheça todos os seus mecanismos e desenvolva ferramentas para adequar o sistema às suas necessidades. Em geral, os programas são gratuitos.
O QUE É O MOODLE?
É um software desenhado para ajudar educadores a criar, com facilidade, cursos online de qualidade, funcionando como uma ferramenta de gestão de cursos a distância ou ambientes virtuais de aprendizagem. É um software livre grátis e de fonte aberta que oferece cerca de 20 tipos de atividades, tais como fóruns de discussão, tarefas, questionários, salas de bate-papo, etc, cada uma delas com muitas opções.

(*) Fonte:http://moodle.org/course/view.php?id=47
COMO PARTICIPAR DO SEMINÁRIO?
Para se inscrever no curso basta acessar a página www.aprender.unb.br e seguir as instruções contidas na parte lateral direita da página. Há orientações específicas para alunos e professores e o primeiro passo é fazer o cadastro, procedimento que só deve ser realizado uma vez. Depois disso, o usuário deve procurar a opção Treinamento. Nele, está todo o conteúdo a ser abordado nas oito semanas de duração do seminário, sempre de forma virtual, via internet. O único encontro presencial foi a abertura, realizada na manhã de segunda-feira, 6 de março, no auditório da Reitoria. Serão cerca de quatro horas de atividades semanais.

Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.

FONTE: http://www.secom.unb.br/unbagencia/ag0306-05.htm


quarta-feira, 3 de outubro de 2007

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Comentários ao Site do MEC

Em visita ao Site do MEC, foi verificado que o Ensino Brasileiro está estruturado em diversas áreas assim dispostas: Educação Superior, Ensino de pós-graduação, Educação Profissional e Tecnológica, Educação a Distância, Educação Especial, Alfabetização de Jovens e Adultos, Educação do Campo, Indígena e Ambiental.
No site encontra-se ainda vários programas educacionais, matérias relacionadas à educação e legislação correlata.

Literatura Relacionada a Educação

  • Didática de Ensino Superior (Antonio Carlos Gil)
  • Pedagogia da Autonomia - (Paulo Freire)